Artilharia
ARMA DE ARTILHARIA
A Artilharia de Campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre, suas Unidades e Subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar a Arma-Base (Infantaria e Cavalaria) pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação. A Artilharia Antiaérea, componente terrestre da defesa aeroespacial, realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas.
SÍMBOLO DA ARMA DE ARTILHARIA
Candeeiro Incandescente: Trata-se de um candeeiro em chamas. Antigo vasilhame que era usado para se atear fogo aos pavios dos canhões.
PATRONO DA ARTILHARIA
Marechal Emilio Luiz Mallet
Barão do Itapevi foi consagrado, por Dec. 51424 de 13 MAR 1962, patrono da Arma de Artilharia, em cujo seio se forjou e se firmou com o honroso título de Artilheiro Símbolo do Brasil. Mallet nasceu em Dunquerque – França, em 10 JUN 1801, e faleceu no Rio de Janeiro, em 2 JAN 1866, depois de 68 anos de devotamento à construção de sua nova Pátria, na paz e na guerra. Seus restos mortais repousam no mausoléu erguido em Santa Maria – RS, junto ao 3º Grupo de Artilharia de Campanha, o REGIMENTO MALLET. Como tenente, no comando de duas peças de Artilharia, Mallet teve atuação marcante na batalha de Passo do Rosário, de 20 FEV 1827. Na guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852), como capitão, fez toda a campanha contra Oribe no comando do 1º Regimento, então tracionado por bois. Data, de então, a tradição da unidade chamar-se “Boi-de-botas”, em razão dos bois que, de tanto atravessarem lodaçais, no inverno, davam a impressão de estarem calçando botas. Mallet teve como ponto culminante e mais glorioso de sua carreira à frente do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, o atual Regimento Mallet, na batalha de Tuiuti, em 24 MAI 1866. Ali, com seu Regimento na vanguarda e em posição, atrás de um fosso escavado com auxílio inclusive do Batalhão de Engenheiros e manobrando com rara habilidade e competência sua “Artilharia-Revólver”, cumpriu sua determinação assim expressa no calor da luta: “Por aqui eles não passam”. Foi o primeiro a suportar e a repelir as massas inimigas que, a todo o custo, pretendiam romper a posição aliada. Isto lhe valeu promoção a Coronel por bravura. Mallet sublimou as virtudes militares de bravura, coragem, devotamento e abnegação, como oficial do Exército, em todas as guerras externas do Império do Brasil: Guerra da Cisplatina (1825-28); Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52); Guerra contra Aguirre (1864); e Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-70).
Redes Sociais